Sou Um Filho Ingrato?
A visão que
cada um possui de seus genitores varia de acordo com sua afinidade, convívio e
principalmente com experiências vividas em outras encarnações. Algumas vezes o
conceito que se tem dos pais atuais e sentimento nutrido por eles não é o
melhor e mais sublime em decorrência mesmo de vivências remotas, apesar disso,
é necessário atentar para a forma como lidamos com essa realidade. É dever de
todo Filho tratar seus Pais com respeito e gratidão.
Sendo
fundamental honrar Pai e Mãe, é indispensável que tenhamos claro em nossa mente
o que é honrar. O termo honrar
está relacionado à ideia de venerar, mas não se deve restringir a este
conceito; honrar Pai e Mãe quer dizer unir o amor característico da condição de
filho ao respeito, à submissão, à condescendência, aliado ainda à todas as
obrigações de caridade para com os semelhantes, é acima de tudo ser grato àqueles
que nos proporcionaram a oportunidade da reencarnação.
A palavra
“Pai” aqui se refere àqueles que criam, prestam assistência ao espírito
reencarnante auxiliando na formação do caráter, não se atendo unicamente à
visão biológica. O tratamento dado aos
Pais não deve necessariamente ser a resposta ao tratamento recebido, uma vez
que nem sempre os pais atendem às expectativas e anseios dos filhos. Além do mais, nós, enquanto filhos, muitas
vezes também não correspondemos às aspirações dos Pais. Lembremos que somos todos espíritos
imperfeitos em busca da evolução, e que não cabe a nós punir nossos pais pelas suas
faltas, deixemos a cargo da Justiça Divina.
Sabemos todos, quão difícil pode ser a convivência
com os pais, mas devemos aproveitar todas as oportunidades de crescimento
concedidas por Deus, considerando que Ele que também é PAI sabe das nossas
necessidades e sempre nos proporciona as condições propícias para nosso
adiantamento espiritual.
Concluo
reforçando a importância de agirmos dentro da lei de amor sempre, buscando a
citação de Allan Kardec no capítulo XIV,
item 3.
Devem, pois, os filhos tomar como regra de
conduta para com seus pais todos os preceitos de Jesus concernentes ao próximo
e ter presente que todo procedimento censurável, com relação aos estranhos,
ainda mais censurável se torna relativamente aos pais; e que o que talvez não
passe de simples falta, no primeiro caso, pode ser considerado um crime, no
segundo, porque, aqui, à falta de caridade se junta à ingratidão.
Créditos:
O Evangelho
Segundo o Espiritismo. Tradução de
GUILLON RIBEIRO.
Novo testamento.
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