Vida Familiar Sob a Ótica Espírita
Nelson Neto
Nós podemos comparar nossa família como um pequena sociedade. O que seria sociedade? Sociedade¹ é o meio humano que o indivíduos está integrado. E nós estamos integrado em nossa família, não é verdade? Porém até que ponto é importante a vida em sociedade? Se não vivêssemos em sociedade, tendo contato direto e indireto com diversas pessoas, não cumpriríamos o que nos propomos a fazer quando reencarnamos, que é nos melhorarmos e aperfeiçoarmos como espíritos.
E qual é a forma de evoluirmos e nos aperfeiçoarmos como espíritos? Através do contato com outras pessoas e a prática da caridade. Quando aprendemos a amar nossos familiares, estamos exercendo a caridade. E nosso próximo também pode nos ajudar a nos conhecermos melhor. Se vivêssemos em completo isolamento, seria como se retornássemos a ser “selvagens”.
Em ‘O Livro dos Espíritos’ os Espíritos nos afirmam que viver em sociedade é necessário ao progresso humano. Kardec ainda nos diz, que nenhum ser humano possui faculdades completas e é através do contato com outros seres humanos que elas se completam umas às outras para assim, assegurarem a evolução e bem estar humano. O fato de existir esta necessidade do homem viver em contato com outras pessoas surgem obrigações especiais para que esta convivência atinja os objetivos do progresso e evolução, onde a primeira de todas é o respeito mútuo.
A família é abençoada escola de aprimoramento espiritual e moral do espírito. Oficina de santificação onde as más inclinações são lapidadas. Laboratório divino onde sentimentos são reforçados, aspirações estruturadas e ideias refinadas.
A vida familiar merece a mais ampla atenção e dedicação dos homens integrados na unidade social que chamamos de FAMÍLIA. A família é a maior escola do progresso humano. Sua importância não é medida apenas como uma fonte geradora de seres pensantes, mas grande oficina onde são projetados homens e mulheres de bem, sábios, benfeitores em geral.
Para que a vida familiar atinja seus elevados propósitos na senda evolutiva do ser humano, deve ser vivida dentro dos padrões de moralidade, compreensão e solidariedade. Pois sua finalidade essencial consiste em tornar mais íntimo os laços sociais, objetivando o melhor modo de aprendermos a amar-nos como irmãos. Por isso, a vida familiar é, de todas as associações humanas, com exceção da humanidade, a mais importante em virtude da sua função educadora e regenerativa.
Joanna de Ângelis, abnegada benfeitora espiritual, através da mediunidade de Divaldo Franco, se expressa da seguinte forma sobre o tema: “A vida é incessante, e a família carnal são experiências transitórias em programação que objetiva a família universal. Abençoa, desse modo, com a paciência e o perdão, o filho ingrato e calceta. Compreende com ternura o genitor atormentado que te não corresponde às aspirações. Desculpa o esposo irresponsável ou a companheira leviana, perseverando ao seu lado, mesmo que o ser a quem te vinculas queira ir-se adiante. Não o retenhas com amarras de ódio ou de ressentimento. Irá além, sim, no entanto, prossegue tu, fiel, no posto, e amando…”
Joanna de Ângelis dessa forma resume tudo o que foi tratado neste artigo: Para que a vida em família seja vivenciada de maneira harmônica, sem constantes contendas e assim atinja seu propósito maior o perdão e a paciência são essenciais. E arremata a benfeitora nos dizendo que sigamos amando, não nos prendendo nas ‘amarras de ódio ou de ressentimento’, e assim iremos além em nossa evolução espiritual.
Créditos:
Mensagem ‘Otimismo’. Joanna de Ângelis psicografia de Divaldo P. Franco.
http://doutrinaespiritananet.blogspot.com.br/2011/06/familia-e-espiritismo.html
http://www.oconsolador.com.br/42/esde.html
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